Na tarde da última desta sexta-feira, 17, a Diretoria da Associação dos Defensores Públicos do Pará (ADPEP), reuniu com associados em Assembleia Geral Extraordinária para tratar de assuntos referentes a processos de interesse de alguns associados, discutir fundo extra especifico para Aquisição de Sede Campestre e outros assuntos de interesse da categoria.
A Assembleia Geral, que deu-se início em segunda convocação, foi presidida pela defensora Eliana Vasconcelos, tendo como secretária a Dra. Alira Cristina Menezes. O primeiro ponto da pauta estava relacionado a criação de Fundo para aquisição da compra de um sítio para ser a sede campestre da categoria. No entanto, os Associados votaram contrário a criação fundo, alegando que poucos iriam usufruir da sede, além de que seria despesas constantes para Adpep, com relação a manutenção e pagamento de funcionário para manter o imóvel. Foi sugerido que a Adpep continue buscando parceria com outros Clubes para o associado ter acesso.
De acordo com o Dr. Johnny Giffoni, o momento ainda não propicia a aquisição de um imóvel para a categoria. “Eu sou contrario porque não temos dinheiro suficiente em caixa. Ninguém vai concordar em pagar cota extra. Não vamos na sede campestre porque não vai ser aqui próximo, vai ser em Marituba. Muito longe. Acho que é uma despesa a mais querer montar uma estrutura de uma sede campestre. Existem coisas mais importantes que a associação deveria se preocupar”, destacou.
Para o vice-presidente, Sérgio Lima, havia algumas alternativas a serem seguidas. “Uma delas seria a criação de uma cota extra durante 12 meses para os associados, para obter a propriedade e providenciar as reformas. Outra seria a divisão de uma propriedade onde cada associado teria parte”, explicou. A Associação já tentou, através de financiamento, a compra do imóvel, mas o Banco Central proíbe empréstimos para instituições sem fins lucrativos, como é o caso da ADPEP.
Alguns itens objetos da AGE foram retirados de pauta, em face de ter sido solucionado amigavelmente entre a Presidente da Adpep e o Defensor Público Geral, perdendo o objeto e, portanto, sendo arquivado.
Outro ponto da pauta foi o auxílio-moradia. Questionada sobre o assunto, a presidente da Adpep esclareceu que serão seguidas as orientações da Associação Nacional dos Defensores Públicos (ANADEP), mas que seria importante levar sugestões ao governador. “Passa pela questão da lei, e questão orçamentária. Sugerimos ao Defensor Geral para que tentássemos reunir com o governador para pedir um orçamento suplementar para a Defensoria Publica”, disse.
“A Assembléia foi muito satisfatória, visto que o bom senso prevaleceu entre a Administração e os associados interessados nos processos. Temos muito que trabalhar juntos, em prol do fortalecimento e garantias dos membros da carreira, pois o papel da entidade de classe muitos vezes colidem com os interesses da administração e isso tem que ser entendido por todos. Temos que defender e tentar resolver da melhor forma possível, como de fato se resolveu. Fico feliz por isso”, declarou Marialva Santos, presidente da Adpep.