Defensores ativos e inativos têm até o dia 5 de novembro para contribuir para projeto Memorial da Defensoria Pública Brasileira. Sob o tema “Histórias e Estórias da construção da Instituição no Brasil”, a publicação integra o conjunto de atividades que celebram os 30 anos da Associação Nacional. A ideia inicial de que a obra fosse composta por textos de defensores aposentados foi revista devido especialmente ao fato de que as memórias da Instituição são permanentes. Além disso, a implantação recente da Defensoria Pública em alguns estados e, portanto, a ausência de aposentados em algumas regiões deixaria estes locais prejudicados, ficando fora do material.
Os defensores públicos interessados em participar podem obter mais informações ou enviar textos para o email: memorialdp@anadep.org.br até o dia 5 de novembro.
O projeto é coordenado pelo Departamento de Aposentados da ANADEP, grupo liderado pela defensora gaúcha Genice Selaimen da Silva, composto ainda pelos defensores Carmecy Rodrigues de Abrantes (PB), Raul Fernando Portugal Filho (RJ), Israel Albuquerque Batista (PA), Maria de Lourdes Ribeiro (RS) e Dorival Lourenço da Cunha (DF).
A obra, que será disponibilizada inicialmente em e-book, terá orientação editorial da coordenadora de Comunicação da ANADEP, Anne Coutinho. A previsão é de que o material seja publicado no primeiro semestre de 2015. Detalhes sobre o Memorial podem ser conferidos diretamente no projeto.
A ideia, segundo Genice, é coletar tanto fatos históricos relacionados à criação da Defensoria, contados a partir da visão de seus protagonistas, quanto relatos pitorescos, com características próprias da época de atuação dos defensores. “O trabalho dos defensores é anterior à própria criação da Defensoria Pública, pouca gente sabe disso, portanto precisa ser registrado, não pode se perder no tempo. É necessário deixarmos para a história o relato de nossa contribuição para a Defensoria e, inclusive, peculiaridades do processo que levou ao nascimento da Instituição, assim como a forma de trabalho da época, as ferramentas que tínhamos, tão diferentes dos mecanismos disponíveis hoje”, argumenta a coordenadora.