O presidente da Anadep, Joaquim Neto, recebeu ontem, 23, representantes do Colégio de Ouvidores das Defensorias Públicas do Brasil para tratar do fortalecimento das ouvidorias nas defensorias públicas nos Estados. O novo modelo adotado pelo Colégio impõe que o ouvidor não faça parte do quadro de defensores, mas que seja um representante da sociedade civil. Atualmente somente 11 estados contam com essa nova alternativa.
O presidente do Colégio de Ouvidores, Alderon Costa, lembrou que as ouvidorias brasileiras, por muito tempo, foram ineficientes e corporativistas. “Essa ideia de controle externo dará mais credibilidade e eficiência a instituição – destacou Costa”.O conceito de ouvidoria externa começou dentro da polícia de São Paulo. Em 2009 esse modelo passou a ser implantado dentro das defensorias públicas brasileira – o objetivo é trabalhar a sociedade civil para que ela se sinta presente dentro dos órgãos. O defensor geral do Mato Grosso, Lucio Andrade, convidou Joaquim Neto para participar da próxima reunião de ouvidores que irá acontecer no mês que vem em Cuiabá.
O presidente da Anadep colocou a Diretoria de Articulação Social à disposição do colegiado para construir uma parceria nas ações e apoiar as iniciativas dos ouvidores. A Anadep entende a relevância que a Ouvidoria tem como canal entre as Defensorias Públicas e a sociedade. Joaquim Neto ressaltou que, caso esse modelo de interlocução não seja abraçado, as Defensorias Públicas correm o risco de ser perder como ocorreu em outras instituições: “Para se ter uma Defensoria forte, temos que ter um Ouvidoria forte” – disse.
Fonte: ANADEP