Será lançada no próximo dia 19, a segunda edição da Cartilha de Prevenção a Crimes Digitais, do Núcleo de Atendimento Especializado da Criança e do Adolescente (Naeca). O lançamento será realizado no auditório da Defensoria Pública, do prédio sede.
A publicação, voltada para os públicos jovem, infantil, além de pais e educadores, reúne exemplos de crimes praticados na internet, cujos alvos em potencial são crianças e adolescentes. Foi elaborada para conscientizar sobre esses delitos, conteúdos impróprios, as condutas de criminosos on line, cuidados a serem tomados quando uma criança ou adolescente está usando a internet, as práticas criminosas nas redes sociais como a pedofilia, o papel da escola na prevenção de crimes digitais, entre outros assuntos.
A cartilha é resultado do esforço de uma equipe composta pelos defensores públicos Aline Rodrigues e Fábio Rangel, mais os técnicos Israel Monteiro (Núcleo de Tecnologia da Informação – NTI) e Emiko Alves (pedagoga de Abaetetuba), com ilustração de Igor Gonçalves (Assessoria de Comunicação – Ascom) e diagramação de Fábio Castro (NTI).
Fábio Rangel destaca que a publicação também tem a preocupação de informar os pais como bloquear sites impróprios, ter controle sobre o que seus filhos acessam, de que forma podem conscientizar e ensinar a usar as redes sociais, o que também pode ser feito pelos educadores e pedagogos.
A primeira edição da cartilha foi lançada em Abaetetuba, em junho de 2015, com ilustrações e uma linguagem acessível, voltada para adultos e os mais jovens. A segunda edição contém 45 páginas, traz uma revisão mais abrangente, com mais ilustrações, mantendo uma linguagem jurídica mais acessível, links de mecanismos de ajuda para quem precisar denunciar um crime na internet e como proceder caso a criança ou adolescente sejam vítimas de práticas criminosas on line.
A cerimônia de lançamento vai reunir representantes da Ordem dos Advogados do Brasil – seção Pará (OAB-PA), Ministério Público, Tribunal de Justiça do Estado, coordenadores pedagógicos de Ananindeua e Castanhal, Secretaria de Estado de Educação (Seduc), entre outras autoridades.
Fonte: Defensoria Pública do Pará