ANADEP, Fundação Abrinq e Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescentes se reúnem em Brasília

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A Defensora Pública Elisa Cruz, coordenadora da Comissão de Infância da Associação Nacional dos Defensores Públicos (ANADEP), participou, nesta quinta-feira (18), de uma reunião com a Secretária Nacional Substituta da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos das Crianças e do Adolescente, Ana Lúcia Starling, na sede da Secretaria, em Brasília. O tema da reunião foi o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o fortalecimento do sistema de garantias de direitos. Também estavam presentes a administradora-executiva da Fundação Abrinq, Heloísa Oliveira, e Cláudia Vidigal.

Segundo Elisa Cruz, a legislação que defende a criança e o adolescente existe, mas a implantação ainda está longe da realidade. “Temos o ECA, mas ainda há a necessidade de colocarmos tudo que ele determina em prática.  Temos que desatar os nós existentes e a única maneira é a pauta conjunta. Por exemplo, há a necessidade de assegurar capacitação e instrumentos de trabalho para os conselheiros tutelares, a quem cabe zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, e integrar o seu trabalho com o de outros órgãos, como a Defensoria Pública”, garante Cruz.

Ainda de acordo com a coordenado da Anadep, a reunião foi positiva. “Conseguimos construir uma pauta comum a todos nós. Esse trabalho conjunto traz muitos benefícios para a infância e a juventude. Há uma sinergia entre as instituições”, afirma Elisa.

Outro ponto colocado é em questão é a falta de regulamentação em itens do ECA. “O ECA define como a criança e o adolescente devem ser tratados. Também, determina políticas públicas, mas ainda falta regulamentação do Sinase e do Sistema de Garantias de Direitos (SGD)”, explica Heloísa Oliveira.

Estatuto da Criança e do Adolescente

O ECA regulamenta os direitos das crianças e dos adolescentes. Ele surgiu no dia 13 de julho de 1990 pela Lei 8.069. O estatuto foi criado baseado nas diretrizes da Constituição Federal de 1988 e nas normativas internacionais, como a Convenção dos Direitos da Criança.

Fonte: ANADEP