Mais de 700 atendimentos foram realizados na 2ª edição do projeto Cidadania Ribeirinha

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Chega ao fim mais uma edição do Caravana Cidadania Ribeirinha, projeto idealizado pelo Defensor Público associado da ADPEP, Fabiano Narciso, em parceria com Projeto Saúde e Alegria (PSA), com apoio da Fundação Konrad Adenauer (KAS). O evento foi realizado nos dias 22 e 23 deste mês, na comunidade de Anã e na Vila de São Pedro, respectivamente, ambas pertencem ao município de Santarém.

Foram emitidos documentos como certidão de nascimento, carteira de identidade, CPF, além de realizar consultas jurídicas e reconhecimento voluntário de paternidade. No total foram realizados 710 atendimentos sendo: 60 segundas vias de nascimento ou casamento; 03 divórcios, 02 alimentos; 37 primeiras vias de nascimento; 60 CPF; 350 RG; 113 vacinas; 50 testes de HIV; 35 atendimentos no Programa Pai Legal.

Para o Defensor Público Fabiano Narciso, a realização desta edição do evento só foi possível, graças ao apoio de instituições parceiras da Defensoria Pública. “Esse projeto só consegue funcionar porque eu conto com o apoio da administração da Defensoria Pública, que encaminha alguns funcionários do Balcão de Direitos, também conto com a parceria do Estado, que manda a Policia Civil, responsáveis pelas carteiras de identidades. Tem ainda os Correios, responsáveis pela emissão de CPFs, parceria com o Cartório, para fazer as retificações de registros, e com a ONG Saúde Alegria, que fornece o transporte e a alimentação de toda equipe. Com isso, nós conseguimos levar as comunidades mais carentes, mais distantes, o serviços básicos para se ter o mínimo de cidadania”, esclarece o Defensor.

Fabiano Narciso também destaca o grau de dificuldades que as comunidades ribeirinhas enfrentam no dia-a-dia e qual a sua avaliação após o evento. “São comunidades que não são beneficiadas com energia elétrica, lá a energia é a diesel, a motor. Lá não tem polícia, não tem delegacia, os serviços foram. Então, por conta disso, fomos recebidos com muita alegria pela população. Pessoas que se quer tinham documentos, foram lá conosco. É uma satisfação muito grande perceber que nós conseguimos dentro da Defensoria Pública, como agentes políticos, mover toda uma máquina estatal e levar até a população atendimentos básicos. É motivo de muita alegria pra mim, poder dizer que a nossa equipe fez a diferença nessas comunidades”.