Aconteceu na tarde desta segunda-feira, 22, a eleição para o novo Corregedor da Defensoria Pública do Estado. A reunião do Conselho Superior , realizada no auditório do prédio sede da Defensoria do Estado, foi presidida pelo Defensor Público Geral, Luis Carlos de Aguiar Portela. Com oito votos (maioria) Antônio Carlos de Andrade Monteiro, foi escolhido pelo Conselho Superior da instituição como o primeiro nome, na Lista Tríplice, a ocupar ao cargo de Corregedor. Manuel Figueiredo Neto (02) votos e Léa Cristina Serra (01) votos também concorrem ao cargo.
A sessão possibilitou a explanação das propostas por partes dos candidatos e em seguida ocorreu a eleição, que contou com os votos dos Defensores Conselheiros da Defensoria, que integram o CSDP – membros natos , suplentes, do Sub-Defensor Geral, Adalberto da Mouta Souto e do Defensor Público Geral, Luis Carlos de Aguiar Portela, com a presença do vice-presidente da Associação dos Defensores Públicos do Estado (ADPEP), Sérgio Lima.
Sérgio Lima, falou da importância do cargo para a Defensoria Pública como um todo. “É importante que os candidatos ao cargo aproveitem para refletir e meditar sobre a importância do cargo que poderão ocupar. Tenho certeza que qualquer um dos candidatos são capazes para administrar a corregedoria. Devo ressaltar a necessidade de se ter uma corregedoria sempre autônoma, independente. A associação dos defensores representa os seus associados, mais a administração superior sempre precisa olhar a todos os defensores públicos. A associação pede realmente que o novo corregedor tenha uma postura bastante firma do defensor público, além da administração como um todo”, disse o vice-presidente da Adpep.
Antonio Carlos de Andrade Monteiro, que é Defensor Público há quase 30 anos e, atualmente, está na Entrância Especial, destacou os principais objetivos do mandato, entre eles a implantação de um sistema de correição participativa e a análise para da criação da correição virtual. “Na correição participativa eu pretendo fazer criar um modelo de correição em que a corregedoria seja participa, esteja junto dos defensores na resolução dos problemas. Eu quero que cada um sinta a presença da corregedoria como um setor da defensoria que vá lhe auxiliar e lhe trazer benefícios”, explicou, “Já na correição virtual modelo, extraído do Tribunal de Justiça, devemos ter uma parceria com o núcleo de informática. Se os núcleos, as defensorias, estiverem com uma estrutura administrativa, e núcleo de informática adequados, vamos poder ter uma visão, na hora, do que ocorre na defensoria”, concluiu.
A Defensora Florisbela Cantal, que vai deixar o cargo de Corregedora Geral da Defensoria, após quatro anos de mandato, falou sobre o momento de escolha do novo corregedor. “A emoção que os colegas estão sofrendo, estão passando, eu vivi a quatro e dois anos, respectivamente. Eu quero dizer ao nobre colega que obteve o maior número de votos que, ao findo desse prazo de 15 dias, você vai encontrar a corregedoria preparada para recebê-lo. Quero dizer que eu fico muito feliz em poder vivenciar momentos tão nobres e emocionantes como este, pois são quase 33 anos de luta na instituição, e eu já nem sei se eu ainda tenho mais pique para poder agüentar tamanha emoção”, disse emocionada.
A nomeação oficial ao cargo de Corregedor da Defensoria Pública do Estado será realizada em até 15 dias pelo Defensor Geral do Pará, Luis Carlos de Aguiar Portela.