A ASSOCIAÇÃO DOS DEFENSORES PÚBLICOS DO ESTADO DO PARÁ vem a público reconhecer e agradecer a postura combativa incessante da sociedade civil em favor da Defensoria Pública do Estado do Pará.
A manutenção do insuficiente percentual orçamentário para a Defensoria Púbica não significou uma derrota definitiva, mas a comprovação irrefutável de que esta instituição não se sustenta sem a força dos movimentos sociais organizados. De fato, nos firmamos paulatinamente como efetivo canal de comunicação entre os grupos vulneráveis e os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do nosso Estado.
A Defensoria não é a protagonista dessa luta, mas mero instrumento de cada indivíduo necessitado que merece o mínimo de respeito e dignidade na obtenção de seus mais básicos direitos. E ainda que a LDO a ser aprovada esteja em absoluto conflito com essa realidade, demos um largo passo à consolidação da transformação social que almejamos.
E como nada se encerra em uma única votação, jamais compactuaremos com o desmonte e desmantelamento da Defensoria Pública e da Política Pública que esta executa, qual seja, garantir aos vulneráveis e àqueles que estão à margem da sociedade, através do acesso à justiça, os seus direitos fundamentais.
Em especial, agradecemos aos seguintes movimentos: Associação do Quilombo do Abacatal, Associação dos Renais Crônicos e Transplantados do Estado do Pará – ARCT, CÁRITAS Diocesana de Abaetetuba Dom Ângelo Frosi, CÁRITAS Regional Norte II, CEDENPA, Comunidades Urbanas (Ocupações), CPT, FASE, Grupo de Mulheres Prostitutas do Estado do Pará – GEMPAC, Levante Popular da Juventude, Malungo, Movimento de Estudantes Indígenas Movimento de Ex-policiais militares, Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), Movimento LGBT, Movimento Negro, Ocupar a República, Rede de Mulheres Negras, Rede Paraense de Pessoas Trans, República de Emaús, SDDH.
Muito obrigado a todos pelo apoio e confiança depositada em nosso trabalho!