Nesta terça-feira (3) ocorreu no auditório da Defensoria Pública a terceira edição do Prêmio Frida Kahlo, iniciativa apoiada pela ADPEP, que premia obras artísticas desenvolvidas por pessoas com deficiência. O evento é realizado no Dia Internacional das Pessoas com Deficiência e tem o intuito de chamar atenção para a inclusão dessas pessoas. Houve 16 inscritos e cerca de 18 obras apresentadas.
O primeiro lugar foi conquistado por André Gomes da Silva, que tem deficiência física e submeteu uma obra tátil. O segundo lugar foi de Amiraldo Edivalye, que tem deficiência visual e submeteu uma tela com a vista da Praça do Relógio no Ver-o-Peso. Já o terceiro lugar foi de Carolina Neri Nóbrega, que é autista e apresentou um quadro com colagem de natureza viva. Na ocasião também foi entregue aos demais participantes o certificado de participação.
Dra Felicia Fiuza, Defensora Pública e uma das idealizadoras do prêmio, agradeceu aos parceiros do evento por ajudarem a viabilizar e unir forças para o prêmio. “A terceira edição foi um sucesso, representou a participação e inclusão das pessoas com deficiência na nossa sociedade. São artistas que precisam ser descobertos e estimulados, precisam se sentir parte da sociedade”, disse a representante da Associação das Defensoras e Defensores Públicos do Estado do Pará (ADPEP).
“Parabéns aos parceiros, entre eles a ADPEP, que entenderam a necessidade de estimular esse tipo de trabalho”, disse Dra Felicia.
O evento contou com a presença da Deputada Regina Barata, representando a Associação Paraense de Pessoas com Deficiência; Dr Amauri, representando a Câmara dos Vereadores; Dra Fadia Mauro, da OAB; Dra Elane Castelo Branco, representando o Ministério Público Estadual; e Dr Rodrigo Roudan, representando a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos. Houve também a presença de entidades e ONGs voltadas ao direito das pessoas com deficiência e da Defensora Felicia Fiuza representando a ADPEP.
Fotos: Gerlando Klinger