ADPEP e Defensoria Pública entregam mais de 1.000 livros às casas penais do Estado

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A ADPEP e a Defensoria Pública realizaram na manhã desta sexta-feira (18) a entrega de mais de 1.000 livros à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) arrecadados na campanha “Doe Livros & Renove Vidas”. Os livros serão levados para as casas penais da região metropolitana de Belém para serem usados no projeto Remição da Pena Pela Leitura. O Presidente da ADPEP, Marcus Vinicius Franco, que atua há anos no Núcleo de Execução Penal da Defensoria Pública, destacou a importância da ADPEP e a Defensoria Pública se envolverem em projetos de ressocialização dessa natureza.

“O projeto de Remição da Pena pela Leitura” ocorre nas casas penais desde 2015 e visa a inclusão das pessoas presas pela leitura, assim como a remição de pena. A ADPEP e os prédios da Defensoria em Belém, Icoaraci e Ananindeua se transformaram em postos de arrecadação para que Defensoras e Defensores da ativa e aposentados(as) doassem”, explicou a Vice-Presidente da ADPEP Anna Izabel Santos, que também atua há anos no Núcleo de Execução Penal.

O acervo é composto por leituras motivacionais, religiosas, biografias, entre outros estilos literários. O Defensor Público Geral João Paulo Carneiro Ledo também participou do evento e frisou que a doação renovará o acervo das bibliotecas das unidades prisionais e contribuirá com a ressocialização das pessoas privadas de liberdade.

Também estiveram presentes o Coordenador do Núcleo de Defensa e Execução Penal Caio Favero, o Diretor da Escola Superior da Defensoria Pública Rodrigo Ayan, o Diretor de Reinserção Social da SEAP Belchior Machado, a diretora de Execução Criminal da SEAP Patrícia Abucarter e Orlando Maneschy, Professor da UFPA, também instituição parceira do projeto.”É fundamental termos parceiras como a ADPEP e a Defensoria Pública. Esses mais de mil livros vão dar suporte à erradicação do analfabetismo e às aulas do EJA que ocorrem nas casas penais. Eles também serão usados no projeto Arca da Leitura, em que os livros vão passando pelos corredores e ficam nas celas”, explicou Caio Favero.

“Devemos entender que todas as pessoas têm direito à educação e que não tem sentido aquela lógica de que ‘bandido bom é bandido morto’. A prisão é apenas uma situação e devemos acreditar na ressocialização, enxergar essas pessoas como sujeitos de direitos”, destacou Orlando Maneschy.